Para muitos caras, se informar sobre sexo é algo que acontece apenas em reuniões com os amigos. Afinal, cada um conta suas experiências, compartilha novas descobertas e, claro, sempre rola aquela comparação para ver quem está aproveitando mais a vida. Mas e se disséssemos que os hábitos sexuais dos brasileiros também são foco de estudo?

Prova disso é o levantamento feito por uma equipe de professores doutores do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da USP — e divulgado em artigo da Veja São Paulo — que analisou o comportamento sexual de milhares de brasileiros e constatou diferenças significativas entre homens e mulheres.

Ficou a fim de saber mais a respeito? Então relaxe, que nós reunimos 7 curiosidades sobre o resultado obtido. Acompanhe!

1. A idade com que perdem a virgindade

Para começar, que tal falarmos a idade com que homens e mulheres têm a primeira vez? Por serem culturalmente estimulados a vivenciar a própria sexualidade, a maioria dos rapazes se inicia mais cedo, por volta dos 16 anos. Inclusive, 1 a cada 10 deles começa com o sexo pago, sabia?

Já com as moças a história é outra, visto que sempre ocorre uma valorização grande da virgindade feminina e do ideal de preservá-la o máximo possível. Como resultado, elas têm o primeiro contato sexual aos 18 — sem falar que 3 a cada 4 delas a perdeu justamente com o namorado.

2. A quantidade de vezes que transam por semana

Quando se está solteiro, livre e desimpedido, o saldo é positivo: as mulheres transam cerca de duas vezes por semana, enquanto os homens, três.

Além disso, a média de 3,4 parceiros ao longo da vida mostra que elas se relacionam com o mesmo parceiro por longos períodos. Para eles, há uma rotatividade maior, e o número chega perto de ser sete vezes o delas (20,3).

Já quando estão em um relacionamento, a coisa muda de figura. Afinal, há uma série de fatores envolvidos e que, muitas vezes, fazem com que o sexo caia na monotonia da rotina, como falta de tempo para o convívio a dois, filhos, problemas conjugais, dia a dia puxado no trabalho e por aí vai. Por isso, o número despenca pela metade: duas vezes para elas e apenas três para eles.

3. A frequência de relações sexuais por semana que consideram ideal

Há pouco, você viu a média de vezes em que homens e mulheres têm relação sexual, sejam eles solteiros ou comprometidos. Mas acontece que essa não é, nem de longe, a quantidade considerada ideal para eles.

Para você ter uma ideia, quase 60% dos caras gostaria de transar, pelo menos, 8 vezes ao longo da semana, ou seja, todo dia e mais um pouco. Um número bom, não? Porém, há um impasse: para metade das mulheres, o ideal não passa de 3 noites com o parceiro.

4. A média de quantos se masturbam regularmente

Seja pelo prazer próprio, seja pela falta de uma companhia, a masturbação sempre é uma alternativa para exercitar a imaginação, relaxar o corpo e a mente, se satisfazer e esquecer, mesmo que apenas momentaneamente, dos problemas.

Não é à toa que a maioria esmagadora dos homens, 8 a cada 10, faz dessa prática algo bastante regular. Porém, quando se trata das mulheres, não se vê a mesma coisa. Somente 4 a cada 10 se autoacaricia.

Isso porque, em grande parte, muitas ainda encaram o ato de se tocar como um tabu ou algo moralmente errado — o que as leva a perder a oportunidade de conhecer o próprio corpo, encontrar novos pontos erógenos e descobrir o que as agrada na cama.

5. O grau de dificuldade em ter um orgasmo

Outra curiosidade, mas desta vez longe de ser positiva, é que, enquanto para os homens ter um orgasmo em uma relação sexual não é problema, cerca de 44,4% das mulheres têm algum grau de dificuldade em alcançá-lo em uma transa — um percentual bem próximo ao daquelas que não se masturbam. Algo que parece estar conectado, não é verdade?

Para agravar a situação, uma parte desse percentual (7,8%) quase nunca chega lá — o que acaba as levando a não se satisfazer sexualmente e, em muitos casos, realizar aquela conhecida simulação na hora “H” apenas para agradar o parceiro e não gerar nenhum clima ruim.

6. O número de brasileiros que vê conteúdo para maiores de 18 na internet

Vídeos, fotos, animações… O conteúdo “+18” na internet é vasto e tem, literalmente, material para todos os gostos! E como a pornografia é bastante utilizada na hora da masturbação, é natural que os acessos sejam constantes.

Mas aqui há outra diferença que chama atenção. Enquanto 79,2% dos homens consomem esse tipo de produção, somente 54,8% das mulheres também assumem fazer o mesmo.

Uma das explicações para isso, sem dúvidas, é que eles se excitam mais visualmente e elas são estimuladas tanto pelo imaginário quanto pelos sentidos, em especial o tato.

7. O que mais temem em relação ao sexo

Lembra de quando falamos sobre a dificuldade que praticamente metade das mulheres brasileiras têm de chegar ao orgasmo? Pois, curiosamente, o maior medo dos homens na cama é justamente ter um desempenho fraco e não conseguir agradar a companheira — algo que mostra que eles têm se dedicado e estão longe de ser egoístas na cama.

Por outro lado, para elas, o maior temor em relação ao sexo não é algo relacionado a esse tema, mas sim a possibilidade de contrair algum tipo de DST — o que é compreensível, já que muitas doenças, como o HPV, podem afetar o útero.

Como você viu, existem muitas diferenças entre os hábitos sexuais dos brasileiros e das brasileiras. Um dos mais notáveis é que os homens pensam diferente em relação ao sexo e acabam tendo mais parceiras — independentemente de estarem ou não em um relacionamento. Isso tudo, certamente, faz você avaliar como anda a sua vida sexual, não é?

E aproveitando o tema do post, que tal saber mais sobre os motivos para sair com uma acompanhante?

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